domingo, 2 de fevereiro de 2020

AMOR, AMAR, MORRER...


Existe uma música que diz "quando a gente ama, qualquer coisa serve para relembrar..."
Este é o grande detalhe: na evolução da letra você percebe que o amor a que se refere se perdeu, se foi, ficaram as lembranças do que foi bom, do que deu certo. Em velórios, todos os defuntos são "bonzinhos".

Um celebrante alemão disse certa vez ao casal de nubentes: "O amor trouxe vocês até a este altar; daqui pra frente, vocês vão carregar o amor, conduzi-lo."

Todos os grandes escritores; romancistas, músicos, poetas, construíram suas obras a partir de muita dor, paixões, frustrações... talvez se assim não o fosse, não haveriam as melhores obras.

Não é toa que a obra mais tocante à alma de casais, ou mesmo da pessoa humana, seja Romeu e Julieta. Até o Maurício de Souza já editou a versão do casal Romeu Montéquio Cebolinha e Julileta Monicapuleto!

Numa das maiores obras que celebram a paixão e o amor, encerra na morte de ambos...

Porque é isso! É isso mesmo! Amar é morrer...

Talvez seja porisso que o sacramento do maior amor vivido no planeta terra envolva a morte do celebrante daquele sacramento. O único de amor perfeito!

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