Agora, de voltas as crises, vamos ao questionamento que me é peculiar: quem sou eu, hoje? Ou, qual a minha essência? Quem sou eu, desde sempre? O que nunca mudou e o que nunca mudará?
O quê, em nós, é a soma dos personagens sociais? O que resta de mim, extraindo os papéis impostos ou aqueles que decidimos assumir no palco da história ? Papéis estes que se avolumam de tal forma em nossa existência, sufocando a essência, isto é, aquilo que sou pra mim e por mim.
O quanto somos para os outros? Sou, para o sorriso e o conforto dos outros. Sou o ideal projetado do outro, então, sou a limitação do que esse espera de mim.
Não importando toda a construção do quase sexagenário que sou, curioso, no entanto, em conhecer a mim mesmo, neste aspecto, buscando uma percepção do eu narcísico de quando nascemos: Quem é o que resta de mim?
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